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Aterramento com menos de 10 Ω: mito, norma ou só um número mágico?

  • motheengcomercial
  • 17 de jun.
  • 3 min de leitura

Se você já pesquisou sobre aterramento elétrico, com certeza ouviu falar que o valor ideal da resistência de aterramento deve ser menor que 10 Ω. Essa “regra” é amplamente divulgada por profissionais, fornecedores e até em vídeos de tutoriais na internet.

Mas será que essa exigência realmente está nas normas técnicas? De onde vem esse número? E, mais importante: ele é sempre necessário?


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O que dizem as normas técnicas?

A norma NBR 5410, que rege as instalações elétricas de baixa tensão, não determina um valor exato para a resistência de aterramento. Ela orienta que a resistência deve ser "a menor possível", ou seja, o foco é garantir segurança e funcionalidade, e não simplesmente bater um número.


Já a norma NBR 5419:2005, voltada para sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), citava o valor de 10 Ω como uma referência para hastes de aterramento não naturais. No entanto, essa orientação foi removida na versão atualizada de 2015, justamente por ser considerada simplista demais.


Então, de onde veio essa ideia dos 10 Ω?

O número surgiu como uma referência técnica antiga, mas acabou sendo adotado informalmente por muitos profissionais como um “padrão universal”. O problema é que isso ignora as características do solo, a finalidade do aterramento, e as particularidades de cada instalação.


Na prática, o importante não é o número em si, mas sim a eficácia do aterramento. Um sistema bem projetado pode ser totalmente funcional mesmo com resistência maior que 10 Ω, desde que esteja de acordo com o projeto e as normas aplicáveis.


O que realmente importa em um bom aterramento?

Mais do que atingir um número fixo, o que realmente garante segurança é um sistema que permita:

  • A atuação rápida dos dispositivos de proteção, como disjuntores e DRs;

  • Equipotencialização correta entre as partes metálicas e estruturas;

  • Conexões firmes e duráveis, com uso de conectores apropriados (como grampos GTDU);

  • Condutores dimensionados corretamente (como cabos de cobre nu de 50 mm² 7 fios);

  • Avaliação da resistividade do solo no local da instalação.


Esses cuidados fazem toda a diferença em ambientes residenciais, industriais, comerciais e principalmente em locais de risco como áreas com SPDA.


Cuidado com o "faça você mesmo"!

Se você é do tipo “mão na massa” e está pensando em instalar seu próprio aterramento com base em vídeos ou tutoriais, atenção: um erro nesse sistema pode colocar vidas em risco, afetar o desempenho de equipamentos e até invalidar seguros ou laudos técnicos.


Como a Mothé Engenharia pode te ajudar

Na Mothé Engenharia, entendemos a fundo o funcionamento real dos sistemas de aterramento, suas exigências normativas e as melhores práticas técnicas.

Oferecemos:

  • Projetos e execução de sistemas de aterramento e SPDA;

  • Laudos técnicos e medições em campo com instrumentos calibrados;

  • Consultoria para adequações em empresas, com foco em segurança e conformidade normativa;

  • Treinamento e suporte para equipes internas que desejam entender melhor o funcionamento do sistema elétrico.

Tudo isso com linguagem clara, acessível e com o compromisso de entregar segurança, eficiência e profissionalismo.


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Quer avaliar se sua instalação está segura?

Entre em contato com a Mothé Engenharia. Vamos até você, fazemos as medições, analisamos o sistema e entregamos uma solução confiável, documentada e dentro das normas.

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